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Agrenco vai à Justiça para anular débitos fiscais

SÃO PAULO - A trading da área de soja Agrenco, que tem subsidiárias em recuperação judicial desde 2008, informou hoje que na sexta-feira protocolou na Justiça 12 ações para anular a cobrança de dívidas fiscais em Mato Grosso. Outras nove ações, segundo a empresa, serão ajuizadas nesta semana com o mesmo objetivo. Em comunicado ao mercado, a companhia também afirmou que segue sua busca por um investidor estratégico e que está preparando um “data room” que permitirá aos interessados fazer auditoria completa nos números da companhia.
 
Com uma dívida estimada em US$ 1,6 bilhão, a Agrenco espera com as ações anulatórias uma “sensível diminuição” no passivo fiscal. A empresa, que não informou o valor desse passivo, pretende comprovar que os débitos fiscais em Mato Grosso não são devidos porque a empresa realizou, de fato, a exportação de soja e milho a partir do Estado, operação que é isenta de imposto estadual. “As ações anulatórias ajuizadas estão suportadas por prova documental inequívoca das exportações, a qual reúne os livros fiscais, contábeis, registros do diversos terminais e comprovantes dos efetivos embarques realizados, navio por navio, nota fiscal por nota fiscal”, afirmou em comunicado.
 
A Agrenco, que em 2007 captou R$ 666 milhões em uma oferta de recibos de ações (BDRs), afirmou que está realizando reuniões com investidores estrangeiros. Como parte da tentativa de mostrar a viabilidade do negócio, contratou uma consultoria independente, que constatou, segundo a empresa, que, com investimentos estimados em US$ 10 milhões, a capacidade de processamento dos complexos industriais pode atingir um volume diário de 4,1 mil toneladas de soja ao dia em Alto Araguaia (MT) e de 2,250 mil toneladas diárias em Caarapó (MS). A empresa, no entanto, não detalha como pretende cumprir esse objetivo.
 
A Agrenco disse também que ainda neste mês entregará à Comissão de Valores Mobiliários o balanço auditado referente ao período findo em 31 de dezembro de 2011, que deveria ter ficado pronto em março.

Fonte: Valor Econômico

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