Governo gaúcho introduz redutor de ICMS para o setor calçadista
Na edição dos Encontros para o Desenvolvimento em Novo Hamburgo nesta sexta-feira (15), o governador Tarso Genro assinou o decreto que introduz redutor de ICMS de 12% para 3% sobre o crescimento do faturamento das empresas calçadistas gaúchas. A medida visa atenuar os efeitos da crise mundial no setor e a concorrência de outros. O encontro realizado no Centro de Eventos da Fenac serviu ainda para debater temas como infraestrutura, saúde, educação e segurança.
Além de destacar a conversa que teve com a presidente Dilma Rousseff em Brasília, e que definiu o repasse de mais de R$ 470 milhões ao Estado via Governo Federal, o governador disse que o Encontros para o Desenvolvimento serve para aproximar o Executivo das demandas da cidade. “O encontro é um reconhecimento ao trabalho que os nossos prefeitos estão fazendo na região, pela imprensa da região, que tem pautado frequentemente a questão do aeroporto (para a região) e a necessidade dos investimentos regionais. Essa movimentação da sociedade civil chega ao nosso governo e produz decisões”.
O presidente do Badesul, Marcelo Lopes disse que a redução do ICMS atende a uma demanda do setor calçadista, mas também considera as limitações financeiras do Estado. “As empresas que tiverem aumento de faturamento, sobre esse aumento de faturamento, ao invés de incidir uma alíquota de ICMS de 12%, será de 3%. Portanto, acaba criando uma condição mais favorável para as empresas”. A ideia é criar condições para que o setor volte a ser competitivo no Estado.
Prefeito de Novo Hamburgo, Tarcisio Zimmermann, defendeu o estímulo à diversificação econômica na região. Ele explicou que a economia da região sofreu um ‘esvaziamento’ nas duas últimas décadas. “Queremos debater com o Governo uma estratégia de reversão desta situação de empobrecimento”, afirmou.
Ao abordar os problemas enfrentados na região do Vale do Sinos, Zimmermann pediu apoio ao setor coureiro calçadista – principalmente para a região do Vale do Sapateiro, que sofre os efeitos da concorrência desigual com outros estados. “Essa região, por ter sido próspera até pouco tempo, não foi contemplada com nenhum tipo de aporte efetivo de investimentos incentivados pelo Governos Estadual e Federal. Isso gerou uma perda de competitividade da região”.
Fonte: Notícias Fiscais
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